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domingo, 15 de agosto de 2010

Mary Kay Anuncia Produção Local - Brasil

Mary Kay prepara sua primeira campanha e anuncia produção local
Sandra Azedo
Gazeta Mercantil – SP, Mídia & Marketing, A-14



Mary Kay prepara sua primeira campanha e anuncia produção local
Sandra Azedo

O presidente mundial da fabricante de cosméticos Mary Kay, Tom Whatley, esteve no Brasil para anunciar novidades à filial brasileira da companhia de venda direta e às consultoras da marca, que nesta semana se reuniram num seminário em São Paulo. Primeiro, a empresa está recebendo um investimento - não revelado - para ter no País a sua primeira campanha de mídia, que deve, inclusive, envolver televisão aberta. Whatley avisa também que o Brasil deixa de ser apenas um mercado onde a empresa envasa seus perfumes para fabricar, de forma terceirizada, alguns itens de maquiagem, com planos de exportação para toda a América Latina. "Vejo o mercado brasileiro com um grande potencial", comenta Whatley. Já o executivo que comanda a empresa no Brasil, Ismael Ferreira, afirma que 2005 será o melhor ano para a Mary Kay no País, onde a empresa faturou R$ 20,4 milhões em 2004. "Para 2005, tirando os resultados da nossa campanha de marketing, a previsão é mantermos o crescimento de 50% ao ano, conquistado desde os últimos cinco anos, e faturar pelo menos R$ 30 milhões", esclarece Ferreira. "Apesar desta campanha publicitária, não queremos perder o foco de investir na carreira da nossa consultoras, com bonificações, carros, viagens, etc", avisa Whatley. Esta estratégia de premiação, aliás, é bastante famosa dentro da empresa. Mundialmente, um carro cor-de-rosa é entregue à consultora de maior sucesso em cada mercado.

Modelos do País na propaganda

Para esta primeira campanha de mídia, que tem previsão inicial de estrear em abril, modelos brasileiras serão as garotas-propaganda. Está, inclusive, sendo selecionada uma agência de publicidade para representar a marca, principalmente quanto a inserções, já que, no mundo, a Mary Kay trabalha sua propaganda por meio de uma house. "Queremos mostrar o perfil da mulher brasileira nesta campanha institucional, que será veiculada durante todo o ano", conta Tom Whatley. A campanha será nacional - a Mary Kary está presente em todo o Brasil - e deverá enfocar também o serviço de 0800 da companhia. "Vamos mostrar uma mulher de negócios", ressalta Ferreira, referindo-se à identificação das consultoras. "Já fizemos uma ampla ação publicitária no México e os resultados foram excelentes. Vamos repeti-los no Brasil", diz o principal executivo da empresa no mundo. A Mary Kay vende cosméticos apenas no porta a porta, a exemplo do que faz a Avon, sua grande concorrente, principalmente nos Estados Unidos. Segundo Whatley, o Brasil é visto pela matriz da Mary Kay como um dos mercados com maior potencial de crescimento, ao lado de Rússia e China. A empresa possui apenas duas fábricas próprias no mundo, em Dallas, sua sede, e uma recém-inaugurada na China. No planeta, são cinco centros de distribuição. Na América Latina, atua no México, Uruguai e Argentina, mercados nos quais a marca já está consolidada, pelo tempo de atuação - mais de 20 anos, ante sete do Brasil. "Estamos com excelentes expectativas não apenas pelo alto potencial de consumo de cosméticos que há no Brasil, como pelo bom momento que apresenta a economia local", diz Whatley. "Além disso, como importamos boa parte do que vendemos aqui, estamos tranqüilos com a atual cotação do dólar", completa Ismael Ferreira. Para conseguir manter o crescimento mínimo de 50% ao ano, pelos próximos cinco anos - meta da Mary Kay -, a empresa também decidiu começar a produzir, por meio de terceirização, alguns itens de maquiagem no Brasil - mais precisamente batom e base. Até o fim do ano, a previsão é que do total de produtos vendidos pela empresa no Brasil, 30% sejam feitos localmente. Isso indica que a produção local será ampliada também para a linha de tratamento da pele. Segundo Ferreira, diversas fábricas foram contatadas e a produção ficará bem distribuída. "Nos Estados Unidos já somos maiores que a Avon e queremos ultrapassá-la também no Brasil", desafia Tom Whatley, ao afirmar ainda que a Mary Kay não descarta a possibilidade de ter também uma fábrica própria no Brasil.

Força de venda de 960 mil

Fundada em 1963 por Mary Kay Ash, falecida em novembro de 2001, a empresa que fabrica e vende cosméticos por meio de venda direta tem 70% de seus negócios concentrados nos Estados Unidos. Possui, no mundo, cerca de 960 mil consultoras cadastradas, sendo 650 mil somente no seu país-sede. No Brasil, são cerca de 20 mil cadastradas e 4 mil em atividade. Ao total, tem disponível uma média de 200 produtos, entre itens de tratamento da pele, cuidados com o corpo, maquiagem, perfumes e protetores solares, além de produtos especificamente voltados para homens e jovens.

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